“Não há Spitfires”, disse um irritado membro da equipe de busca dos Spitfires birmaneses.
Uma equipe de arqueólogos está em Myanmar desde o dia 10 deste mês para iniciar as buscas dos aviões que supostamente teriam sido enterrados no final da Segunda Guerra.
A equipe cavou um buraco enorme onde um sonar de terreno tinha detectado altas concentrações de metal. Anos de pesquisa e trabalho histórico tinham sido feitos antes do início dessa escavação, mas até agora só foi encontrado um pedaço de folha de metal usado para construir a pista durante a guerra.
Além disso, o projeto foi interrompido drasticamente na tarde do último dia 16/01, quando funcionários do governo chegaram ao local acompanhados por soldados armados. Alguns membros do governo reagiram a rumores da mídia local, que dizia que a equipe estava cavando túneis sob a pista principal, a única de padrão internacional no país.

Crédito: Gavin Longhurst
Os arqueólogos foram autorizados a regressar no local, mas agora só podem usar pás – as autoridades proibiram-os de usar as duas escavadoras durante o dia.
Antes de voar para Rangoon, David Cundall disse que uma busca bem sucedida seria “do mesmo nível que o achado de Tutancâmon no Egito”.
Segundo ele, isso “nunca foi uma busca de Spitfires, foi sempre a busca de um sonho”.
Dizer que “não há nada” – como o membro da equipe afirmou – parece ser precipitado. Mas o fato é que, a julgar pelos resultados da primeira semana, encontrar esses possíveis aviões será uma tarefa mais difícil do que se imaginava.
Fonte: itv.com